Agoniza até último instante alma estúpida...
Face obscura
Que dilacera...
Que invade sem piedade!
Não é teu domínio este!
Vai-te de vez!
Algoz de meus ais...
Teu pouso pertence à outra casa!
Escolheste-me erroneamente!
Tua triste sina não cabe na minha!
Retira-te bruscamente antes que o dia
Perca luminosidade!
Alma doente!
Tanto pranto por quê?
Para quem?
Habitas-me...
Covardemente me tomas...
Em qual pecado despejo rendição em ti?
O mundo meu tem que ser luz!
Não morbidez cruel...
Confundes-me!
Tal qual dona de minhas vontades,
Torna-te risonha diante de amargor
Que me sucumbe...
Morre alma insana...
Deixe caminho florido despontar.
Se te dei esperança para ocupar-me,
Desavisada estava!
Isenta-me de continuar acomodada em ti...
Masoquista que sou...
Piedade...
Vai-te de mim!...
Cida Luz
Bsb/DF
Respeite autoria.
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